quinta-feira, 24 de maio de 2012

Diretor da Olympikus rebate Assis: ‘A loja não é instituição de caridade




Túlio Formicola revela insatisfação e confirma episódio protagonizado por empresário. Empresa tem comprovante de que foram 25 camisas

Por Janir Júnior Rio de Janeiro
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Responsável pela loja que foi palco das cenas protagonizadas por Assis na noite de terça-feira, quando o empresário tentou levar peças sem pagar com a alegação de que “O Flamengo não paga meu irmão, então não vou pagar também”, a Olympikus se pronunciou sobre o caso e rebateu a versão e as declarações apresentadas pelo irmão de Ronaldinho Gaúcho, que alegou ser uma gentileza e que teriam sido apenas 10 camisas. Na primeira tentativa, Assis teria tentado levar 60 itens - sendo 12 bonés - e depois pegou 25 uniformes da cota da vice-presidência de finanças do Rubro-Negro, autorizadas por Michel Levy, responsável pelo setor. A Fla Concept tem os comprovantes do número exato de camisas que foram levadas.
Diretor de marketing da Olympikus, Túlio Formicola isentou o clube de culpa, mas deixou clara sua insatisfação com o episódio protagonizado por Assis.
- É uma situação surreal. Ele invadiu uma propriedade particular de uma empresa idônea e quis levar peças sem pagar. Isso parece coisa de jardim de infância, achei que esses casos só acontecessem no tempo do Império. A loja não é uma instituição de caridade, e foi uma atitude antiética de um terceiro, que não é do clube e cuja única ligação é pelo fato de o irmão jogar no Flamengo. Não devo nada ao Assis, ao Flamengo, nem ao Ronaldo - afirmou Tulio Formicola.
Ronaldinho Gaúcho e Joel Santana no treino do Flamengo (Foto: Jorge William / Ag. O Globo)Alheio à situação envolvendo o irmão, Ronaldinho treina com o grupo (Foto: Jorge William / Ag. O Globo)
O diretor também contestou outra alegação do empresário. Para tentar se explicar, Assis disse: “Foram dez camisas. A situação era muito simples. Peguei as camisas e disse para ligarem para o representante da Olympikus, mas ele não estava no local. O Michel Levy foi lá para resolver”.

- O funcionário da Olympikus responsável pelo clube não tem obrigação de dar nada de graça a ninguém, de distribuir camisas. É preciso uma autorização. E eu não dei essa autorização, é necessário uma carta para que as peças sejam liberadas. As camisas, então, foram retiradas da cota da vice-presidência de finanças. Ele (Assis) não pode se achar no direito de fazer isso. Se ainda não tivesse dinheiro... - destacou o diretor de marketing da Olympikus.

O episódio do sacolão das camisas gerou extremo desconforto no clube. A Olympikus, que injeta milhões no Flamengo, também ajuda em parte do pagamento dos salários de Deivid e Vagner Love, além de financiar as obras do museu que e Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

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