segunda-feira, 30 de abril de 2012

Eliminado, Leão dá a entender que árbitro persegue o São Paulo

Treinador reclamou de pênalti marcado no início do duelo pela semifinal do Campeonato Paulista



O São Paulo foi eliminado contra o Santos neste domingo com ajuda da arbitragem. Essa é a opinião do técnico Emerson Leão. Segundo ele, o árbitro Paulo César de Oliveira cometeu erros importantes que foram cruciais para o resultado final da partida. O Peixe venceu por 3 a 1 e se classificou para a final do Campeonato Paulista.
Leão deu a entender que o árbitro persegue o Tricolor. O comandante reclamou da marcação do pênalti para os alvinegros logo aos 2 minutos de jogo. Alan Kardec foi derrubado por Paulo Miranda. Na cobrança, Neymar abriu o placar.
– Paulo Cesar é um dos grandes árbitros do Brasil, isso se não for o melhor. Mas está sendo infeliz com o São Paulo. Ficou na geladeira há um tempo depois de alguns erros contra a gente – reclamou Emerson Leão.
– Perguntei para o auxiliar se ele tinha interferido no pênalti e ele disse que não. Quis saber se o árbitro do fundo tinha interferido, e ele falou que também não. O Paulo Cesar tomou a decisão para ele. Estava a mais de 40 metros – completou.
O treinador sempre foi lembrado pelo seu temperamento explosivo, principalmente contra o trio de arbitragem. De uns tempos para cá, porém, ele mudou o estilo e passou a ser mais tranquilo em campo. Apesar da nova versão, Leão reclamou do árbitro da partida neste domingo e criticou a forma com que o futebol está sendo comandado.
– Tenho uma opinião formada sobre a arbitragem. Mas mudei um pouco, deixei de ser expulso. Às vezes eu esqueço e corneto. Acho que não existe regra no futebol. Ele é autoridade máxima e faz o que quer. Quando cortar a parte de interpretação, vai mudar radicalmente. Ele foi infeliz nas duas partes.


Emerson Leão, do São Paulo, no clássico contra o Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sob olhares de Maradona, City vence United em dérbi e reassume a ponta

Em jogo pouco empolgante, zagueiro Kompany decide triunfo no City of Manchester e deixa os Citizens perto do primeiro título nos últimos 44 anos

Por GLOBOESPORTE.COM Manchester, Inglaterra
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Maradona jogo Manchester (Foto: Getty Images)Maradona acompanha clássico (Foto: Getty Images)
O dérbi de Manchester não justificou nem de longe toda a empolgação criada durante a última semana. Mas vá perguntar a qualquer torcedor do Manchester City se ele não está rindo à toa depois da vitória por 1 a 0 sobre o rival United, nesta segunda-feira, no City of Manchester, em jogo válido pela 36ª rodada do Campeonato Inglês. Pouco importa se Diego Maradona, sogro de Agüero e técnico do Al Wasl, dos Emirados Árabes, estava no estádio para ver um espetáculo, muito menos se o único gol da partida saiu através de um escanteio, com o zagueiro Kompany. Eles querem mesmo é festejar a liderança reconquistada.
O magro placar não significou apenas mais três pontos na tabela. O City agora está em primeiro na Premier League graças ao saldo de gols e tem o caminho aberto para conquistar um título que não vem há 44 anos - desde a temporada 1967/68, muito antes de a competição se tornar o produto que é atualmente. Citizens e Diabos Vermelhos estão empatados com 83 pontos, mas a vantagem do time de Tevez, Agüero & Cia. é considerável no critério de desempate (61 contra 53), muito pela goleada aplicada no primeiro turno, por 6 a 1, em pleno Old Trafford.
Vincent Kompany gol Manchester City (Foto: AP)Nada de Agüero: sob olhares de Diego Maradona, foi Kompany quem decidiu para o Manchester City (AP)
Restam apenas dois confrontos para cada. A equipe de Alex Ferguson tem, na teoria, duelos mais fáceis, contra Swansea, em casa, e Sunderland, fora. Os comandados de Roberto Mancini visitam o Newcastle, que briga por vaga na Liga dos Campeões, e recebem o Queens Park Rangers. Se o United não tirar a diferença de oito gols, o City se sagrará campeão com duas vitórias.
Vitória para quem atacou
Quem esperava um jogaço aberto e com muitas oportunidades de gol se decepcionou com o primeiro tempo no City of Manchester. Não por falta de ambição dos donos da casa, que escalaram o que tinham de melhor ofensivamente para tentar a vitória que os daria a liderança. Mas mais pela postura até certo ponto defensiva dos visitantes, mesmo depois de o técnico Alex Ferguson prometer um time que buscaria os três pontos.
Não deixou de ser surpresa, portanto, a escalação dos Diabos Vermelhos com Scholes, Giggs e Park no meio-campo, apenas com Rooney na frente. Os Citizens, que contavam com Agüero, Tevez, David Silva e Nasri, martelaram aos poucos a defesa rival até enconrarem algum espaço, como aos 24 minutos, quando Agüero recebeu dentro da área e chutou por cima.
Era pouco até o momento. O City, que não era bobo, avançou a marcação e incomodou ainda mais. Aos 35, Nasri cruzou para Agüero que, mesmo pressionado por Ferdinand, dominou e concluiu para fora. No minuto seguinte, o argentino Zabaleta atrapalhou o compatriota, para a infelicidade de Diego Maradona nas tribunas, que torcia por um gol do genro. No último lance, no entanto, não houve jeito: David Silva cobrou escanteio com perfeição e viu Kompany subir mais alto que Smalling para abrir o placar: 1 a 0 e festa parcial da torcida que lotou o City of Manchester.
Wayne Rooney desolado após derrota do United contra o City (Foto: Getty Images)Wayne Rooney desolado após derrota do United contra o City (Foto: Getty Images)
'Fala muito' de Mancini para Ferguson
Defensivamente sólido, o Manchester United até conseguia impedir um volume de ataque do adversário, mas só se tocou que precisava sair para o jogo aos 12 minutos, quando Welbeck substituiu Park. No minuto anterior, Nasri quase ampliou de fora da área, o que seria um castigo para quem pecou pela teimosia.
Nani do manchester City e Gareth Barry do Manchester United (Foto: Getty Images)Barry e Nani disputam a bola: United pouco criou e
acabou punido com derrota (Foto: Getty Images)
O jogo seguiu pouco empolgante, com raras investidas de sucesso. Ainda mais depois que Roberto Mancini optou por abdicar do talento ao colocar De Jong no lugar de Tevez. O City ameaçou, precisamente, aos 27, em chute de Yaya Touré de fora da área, e aos 32, quando Agüero avançou sozinho e mandou na rede do lado de fora. Era pouco, muito embora os rivais sequer fugissem da inércia.
A atração passou a ser, ainda que por alguns instantes, a área técnica. Após dura entrada de De Jong em Welbeck, que rendeu o cartão amarelo ao holandês, Roberto Mancini e Alex Ferguson discutiram brevemente. O técnico italiano se exaltou e fez gesto parecido com o de Tite, do Corinthians, quando soltou um "fala muito" para Felipão, do Palmeiras, no ano passado.
Com liberdade, Yaya Touré poderia ter definido a partida aos 36 minutos, quando avançou pelo meio e finalizou de canhota. De Gea salvou com os olhos. Clichy também teve sua chance aos 42, de fora da área, dessa vez com participação do goleiro espanhol. No fim, satisfeitíssimo com o resultado, Mancini recuou ainda mais o City, enquanto via o United no sentido oposto. Mas a inteligência dos donos da casa prevaleceu. E o Campeonato Inglês pode, enfim, ter um novo campeão desde 1968.
Alex Ferguson Roberto Mancini (Foto: Getty Images)'Fala muito' de Roberto Mancini para Alex Ferguson (Foto: Getty Images)
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domingo, 29 de abril de 2012

Escalação da equipe do São Paulo é Santos



header as escalações 2
São Paulo: Leão adotou nas últimas partidas a prática de não divulgar a escalação. Foi assim contra o Bragantino e diante da Ponte Preta - partida adiada por conta da chuva. Contra o Santos, a mesma coisa. Ele deu indícios, porém, do time que deve entrar em campo. Sem Luis Fabiano, suspenso, Willian José deve ser o titular. Casemiro também ganha vaga. Ele entra no lugar de Fernandinho. O time, então, deverá ser: Denis, Piris, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro, Cícero e Jadson; Lucas e Willian José.

Santos: sem Juan, suspenso e também impedido de atuar por causa de uma cláusula contratual entre Santos e São Paulo, Muricy usará Léo na lateral. Na vaga de Fucile, ainda lesionado, Maranhão segue como titular. Já o restante do time deve ser o mesmo dos últimos jogos, com: Rafael; Maranhão, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges.
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Real bate Sevilla e agora seca Barça para ser campeão neste domingo

Com vitória de 3 a 0 no Santiago Bernabéu, time de Mourinho depende de derrota do maior rival contra o Rayo Vallecano para garantir taça antecipada

Por GLOBOESPORTE.COM Madri
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O Real Madrid fez sua parte e pode ser campeão neste domingo. O time de José Mourinho venceu o Sevilla por 3 a 0 no Santiago Bernabéu, com gols de Cristiano Ronaldo e Benzema (dois), pela 36ª rodada, e agora tem que secar o Barcelona para garantir o título do Campeonato Espanhol por antecipação. Em festa, a torcida merengue deixou o estádio cantando "Campeones, campeones, oé, oé, oé".
Os merengues lideram com 91 pontos, dez a mais que o Barça, faltando três jogos (a 20ª rodada será disputada em 2 de maio). Se a equipe de Pep Guardiola for derrotada pelo Rayo Vallecano neste domingo, às 16h30m (de Brasília), fora de casa, a taça é do Real. Um empate entre Barça e Rayo não garante o título para a equipe merengue porque a diferença ficaria em nove pontos e o clube catalão leva vantagem no confronto direto (vitória de 3 a 1 e derrota de 2 a 1), que é o critério de desempate.
Cristiano Ronaldo - Real Madrid X Sevilla (Foto: Reuters)Cristiano Ronaldo beija a cabeça de Benzema: dupla garante 3 a 0 para o Real Madrid (Foto: Reuters)
Na última semana, os dois gigantes da Espanha foram eliminados na semifinal da Liga dos Campeões. Na terça, o Barça empatou em 2 a 2 com o Chelsea e ficou fora da final do dia 19 de maio. Já o Real caiu nos pênaltis para o Bayern de Munique, um dia depois.
Na sexta, Guardiola anunciou que não treinará o clube catalão na próxima temporada e que seu auxiliar, Tito Vilanova, será o comandante de Lionel Messi & cia. Sem a Champions e praticamente sem chances no Espanhol, a última oportunidade para o Barça ser campeão na temporada é a Copa do Rei contra o Athletic Bilbao, dia 25 de maio, no estádio Vicente Calderón.
Real Madrid entra em campo com camisa em homenagem a Canales (Foto: Reprodução)Camisa do Real em homenagem a Canales, que
está emprestado ao Valencia (Foto: Reprodução)
Os jogadores do Real Madrid entraram em campo com camisas em homenagem a Sergio Canales. O meia, emprestado pelo clube merengue ao Valencia, sofreu uma lesão no ligamento do joelho direito durante a semifinal da Liga Europa contra o Atlético de Madri, quinta, e ficará seis meses fora.
Após o jornal francês "L'Equipe" ter divulgado que Kaká e Higuaín haviam se encontrado com o presidente do Paris Saint-Germain recentemente, Mourinho deixou a dupla no banco e não utilizou o brasileiro e o argentino contra o Sevilla.
O primeiro gol do jogo foi marcado aos 19 da etapa inicial por Cristiano Ronaldo, que recebeu de Benzema na área, deu um belo drible em Coke e bateu sem chances para o goleiro Varas. Foi o 43º gol do português, artilheiro do Espanhol. Aos 36, o português acertou a trave após cobrança de falta de dois toques dentro da área.
Na etapa final, Benzema balançou a rede duas vezes. Aos três minutos, Di María cruzou, a zaga falhou e o francês chutou para o fundo da rede. O camisa 9 fechou o placar aos seis, quando recebeu bom cruzamento de Sergio Ramos e cabeceou de "peixinho".
Maior campeão espanhol com 31 taças, o Real não conquista o torneio nacional desde a temporada 2007/2008. Depois, o clube merengue viu o Barça de Guardiola ser tricampeão (2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011). No ano passado, a equipe de Mourinho venceu a Copa do Rei contra o maior rival, mas foi eliminado pelo time catalão na semifinal da Champions (o Barça ganhou o título europeu).
Na próxima quarta, o Real visita o Athletic Bilbao, fora, pela 20ª rodada. Os últimos rivais no Espanhol serão Granada, fora (37ª rodada), e Mallorca, no Bernabéu (38ª rodada).
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Cesar Cielo fecha Maria Lenk com mais um ouro e garante título ao Fla

Na última prova da competição, nadador assegura vitória no revezamento 4x100m medley e clube rubro-negro é campeão brasileiro após dez anos

Por Lydia Gismondi Rio de Janeiro
Antes de entrar na água, Cesar Cielo incentivou a torcida rubro-negra, que encheu o Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, neste sábado. Se o Flamengo vai mal no futebol, na natação viveu um grande dia. Na prova que fechava o Troféu Maria Lenk, Cielo pegou o revezamento 4x100m medley na segunda posição, mas deixou Marcelo Chierighini e o Pinheiros rapidamente para trás, levando o Fla ao lugar mais alto do pódio. E não só da prova. Ajudou a garantir também o título brasileiro ao clube, algo que não acontecia há dez anos. O campeão olímpico seguiu o roteiro perfeito do técnico Marcos Veiga.
- Eu estava imaginando que ia nadar o borboleta, que é o que faço nesse revezamento normalmente, mas o Marcão (Marcos Veiga, técnico do Flamengo) teve um sonho que eu ia cair atrás e ia buscar. Parece que o sonho dele virou realidade - contou Cielo, que encerrou a competição com cinco ouros.
Com um elenco cheio de destaques da seleção, como Cielo, Leonardo de Deus, Joanna Maranhão e Tales Cerdeira, a equipe rubro-negra garantiu o título com 2.152,50 pontos. O Pinheiros, que dominou a natação brasileira de 2003 a 2010, chegou a sentir o gostinho de uma nova vitória, mas terminou em segundo, com 2.070 pontos. Com a ajuda de Thiago Pereira, o Corinthians foi o terceiro colocado (1.930,50).
Título com chave de ouro
O Pinheiros liderou quase toda a prova. Primeiro, no estilo costas, Daniel Orzechowski levou a melhor sobre Eugene Godsoe. Na sequência, o campeão mundial Felipe França manteve a vantagem sobre Henrique Barbosa no peito. Filipe Nunes comandou a reação do Flamengo no borboleta, contra Gabriel Mangabeira.
Foi aí que Cielo começou a pedir apoio da torcida. Passou Marcelo Chierighini nos últimos metros e bateu em primeiro em 3m36s10 contra 3m36s60 do Pinheiros, para delírio dos fãs. O Minas foi o terceiro, com 3m41s72. Com uma bandeira rubro-negra, Cesão comandou a festa da arquibancada.
- É a realização de um sonho que eu e a Patricia (Amorim) tivemos há três anos. É muito bom. É uma coisa que a gente pensou em fazer a longo prazo. Não queríamos fazer uma coisa foguete. Ser campeão num ano e sumir depois. Hoje a gente tem uma equipe sólida. É a natação mais vitoriosa do Brasil que agora volta a ser campeã. É uma honra muito grande fazer parte desse projeto. O Flamengo não só volta a ser campeão como abre uma gama nova para os atletas optarem por clubes diferentes. Acho que vamos ter uma natação mais acirrada a cada ano. Deixa a competição mais interessante, mais legal - afirmou Cielo, antes mesmo de o resultado final da competição ser divulgado.
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sábado, 28 de abril de 2012

Atacante Lucas é apelidado de Tufão por Ronaldinho Gaúcho no Fla

Jovem jogador é alvo de brincadeiras em referência ao papel interpretado por Murilo Benício na novela "Avenida Brasil"


Na vida real, o Flamengo também tem seu Tufão. O jovem Lucas, 20 anos, recebeu o apelido de Ronaldinho Gaúcho e dos companheiros de time, e agora virou jogador de novela nos treinos do Rubro-Negro. Tufão é o personagem vivido por Murilo Benício em “Avenida Brasil”. Na trama, o ator, que torce pelo Botafogo na vida pessoal, interpreta um jogador que teve passagem pelo clube da Gávea e já pendurou as chuteiras.
Lucas e Tufão, Flamengo (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Personagem de novela inspirou apelido de Lucas (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
- Vamos, Tufão. Toca, Tufão – orientou Ronaldinho Gaúcho durante a atividade deste sábado pela manhã no Ninho do Urubu.
Lucas foi revelado nas categorias de base do Flamengo. No início da atual temporada, o jogador fez todo o trabalho da pré-temporada com o grupo principal e estreou num amistoso contra o Corinthians. O atacante tem contrato com o clube até 2014.
 
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Após 2º treino fechado, Luxa mantém mistério: 'Não vai dar para responder'

Entrevista coletiva foi cercada de despistes do treinador antes do Gre-Nal

Assim como fizera na quarta, Vanderlei Luxemburgo fechou o treino da tarde desta sexta-feira no Olímpico. Logo depois, em sua entrevista coletiva, se defendeu como pôde das perguntas dos repórteres. Tudo para manter o mistério. O máximo que se limitou a revelar foi que já tem um time definido para o Gre-Nal do domingo, que vale a Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão.
A coletiva foi dominada por despistes e respostas pouco objetivas. Questionado se, num clássico decisivo, é melhor optar por um jogador totalmente pronto ou apostar em alguma peça fundamental, mas sem ritmo de jogo (casos de Mário Fernandes e Marcelo Moreno), Luxemburgo abriu um sorriso.
- Essa foi boa, muita boa (pergunta). Quase que você me pegou... - reconheceu. - Todo o clássico tem essa questão de jogador que vem machucado, se é pior colocar, melhor poupar... Mas não vai dar para te responder (risos).
Agora, não tendo o Léo Gago,
dá para mudar... mas também
dá para manter"
Luxemburgo, fazendo mistério
Habilidoso, o técnico soube se esquivar também da dúvida no meio-campo, que, além dos possíveis retornos de Mário e Moreno, é outro alvo de mistério. Sem Léo Gago, suspenso, ele pode ser levado a  desmanchar o losango, seu esquema preferencial.

- O que mais se encaixou foi o losango. Agora, não tendo o Léo Gago, dá para mudar... mas também dá para manter... - disse, novamente despistando. - Nós já temos definido o que vamos fazer. Agora, é só ir para o jogo.
Inter e Grêmio se enfrentam neste domingo, no Beira-Rio, a partir das 16h. No sábado, o Grêmio ainda fará mais um treino, provavelmente com trabalho recreativo. A concentração começa nesta sexta. Um provável time: Victor; Gabriel (Mário), Werley, Gilberto Silva e Pará; Fernando, Souza, Marquinhos (Vilson) e Marco Antonio; Bertoglio e André Lima (Marcelo Moreno).
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Treino ou momento? Pênaltis travam clássico à parte na semana Gre-Nal

Inter leva larga vantagem sobre o Grêmio em decisões na marca da cal


Caso Inter e Grêmio empatem nos 90 minutos neste domingo, no Beira-Rio, a Taça Farroupilha toma o rumo da marca da cal. É exatamente desse ponto do gramado que começa um Gre-Nal à parte. Do histórico às opiniões, uma possível decisão por pênaltis dominou a semana do clássico e instaurou a questão, bastante impulsionada pelo erro de Dátolo diante do Fluminense: é mais prudente privilegiar o cobrador mais equilibrado emocionalmente ou optar pelo jogador previamente destinado ao chute?
montagem pênaltis grêmio inter gre-nal (Foto: Reprodução/RBSTV)Borges e Damião erraram pênaltis em 2011 (Foto: Reprodução/RBSTV)
Até agora, a história registra uma supremacia total da parte colorada. Em cinco disputas de pênaltis com o maior rival, venceu quatro. Duas delas, só no ano passado. A primeira foi na mesma situação que se apresenta para domingo. Numa Taça Farroupilha e no Beira-Rio. Depois, conquistou o Gauchão em cobranças da marca da cal no Olímpico.
o que eles pensam sobre os pênaltis
Dorival Júnior técnico Inter (Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM)
"Não treinei só hoje. O Inter vem treinando pênaltis nas últimas três semanas. Pênalti tem muito do lado emocional. Vamos sentir na hora"
Luxemburgo, técnico do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio, Divulgação)
"Eu treinei, por obrigação. Sei quem bate bem, quem é o batedor oficial. Mas também posso ganhar com quem cobra pior"
Para acentuar a recente maré de azar tricolor no fundamento, o Grêmio deixou de ir à final do primeiro turno deste ano ao ser derrotado pelo Caxias nos pênaltis, no Centenário, após empate em 1 a 1. A eliminação é lembrada com nuances de lição pelos lados da Azenha.
Se o Inter comemora vantagem sobre o Grêmio na disputa por pênaltis, não pode fazer o mesmo ao se lembrar de sua última experiência. Diante do Fluminense, nas oitavas da Libertadores na quarta, Dátolo perdeu a cobrança que poderia dar a vitória ao time gaúcho.
A polêmica se iniciou porque, de acordo com as orientações de Dorival Júnior, Nei deveria bater o pênalti. O técnico minimizou o episódio e reiterou que, no Gre-Nal, vai bater quem se sentir mais confiante no momento.
- Não treinei só hoje. O Inter vem treinando pênaltis nas últimas três semanas. Ainda não sabemos quem terminará a partida, mas é o momento. O melhor treinado pode não ser o melhor. Pênalti tem muito do lado emocional. Vamos sentir na hora.
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Pênaltis é sempre momento. Tem uma frase que diz: "pênalti não se treina, se vive"
Victor, goleiro do Grêmio
- É como o Dorival disse. Há uma sequência (de batedores). O 1 a 0 deixaria um jogo mais fácil, com certeza, mas não podemos culpar o Dátolo. Isso vai acontecer. O Nei querer bater e alguém pedir. A pessoa que estiver confiante tem que ir bater. Eu treino pênalti, assim como o Nei, o D’Ale. Não tem diferença. Cabe ao Dorival. Todos nós o respeitamos - reforça Damião, autor de quatro gols em Gre-Nais, mas que também já errou pênalti no clássico.
Do lado gremista, Luxemburgo mostra outra visão. Diz que, do seu grupo, sabe quem bate bem pênaltis, quem não bate e, principalmente, já tem na mente a lista dos cobradores caso haja necessidade. O critério técnico, portanto, surge como preponderante para Luxa. Mesmo assim, ele volta a se aproximar de Dorival quando pondera o aspecto sentimental de uma decisão.
- Já ganhei tantos e perdi tantos assim. Eu treinei, por obrigação - disse, sobre os pênaltis. - Sei quem bate bem, quem não bate, quem é o batedor oficial. Mas também posso ganhar os pênaltis com quem cobra pior. Pode acontecer.
       Disputa de pênaltis em Gre-Nais
CompetiçãoAnoQuem venceu
Gauchão1987Inter
Gauchão1989Grêmio
Copa do Brasil1992Inter
Gauchão2011Inter
Gauchão2011Inter
Victor não conseguiu impedir a vitória do Caxias no primeiro turno, mas, em 2011, brecou duas cobranças na decisão da Taça Piratini, contra o mesmo clube da Serra. Também chamou a atenção do Brasil ao pegar metade dos pênaltis a que foi submetido durante o Brasileirão de 2010. Especialista na função, o goleiro coloca o dilema na balança e aponta: o fator emocional domina uma série decisiva.
- Disputa por pênaltis é sempre momento. Até tem uma frase que diz: "pênalti não se treina, se vive" - decreta. - Claro, também tiramos informações, analisamos batedores, criamos metodologias para dificultar, mas é muito do momento. E, no Gre-Nal, essa possibilidade é muito forte, é um jogo muito equilibrado. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Antes do San-São, Lucas e Neymar revelam segredos de seus dribles

Craque são-paulino mostra como passar pelo marcador dando um elástico, e joia santista dá dicas para jovens que sonham ser dribladores

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo e Santos
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São Paulo e Santos se enfrentam no próximo domingo pelas semifinais do Campeonato Paulista, às 16h no Morumbi. Antes disso, de manhã, você vai ver no Esporte Espetacular os craques Lucas, do São Paulo, e Neymar, do Santos, dando dicas sobre o diferencial deles no futebol: o drible. Os jogadores viram professores e ensinam o que é preciso fazer para sair por aí dando carretilhas, elásticos e movimentos de improvisos. (Assista ao vídeo)
- O que eu considero mais importante é a confiança. O cara tem que estar muito confiante para aplicar um drible, se não estiver nada dá certo. E outra coisa também é saber fazer o movimento correto do corpo para tentar enganar o marcador – explicou o craque do Tricolor Paulista.
Já Neymar, do Santos, direcionou suas dicas aos mais jovens, dando ênfase à persistência.
- Não importa se vai perder dez, 15 ou 20 vezes. O importante é não desistir. Se for atacante, meia, lateral, enfim, se quiser driblar, tente sempre. Nunca pare de driblar, pois uma hora você passa – aconselhou o jovem santista.
A matéria completa com Lucas e Neymar você assiste neste domingo, no Esporte Espetacular, a partir de 9h30m (de Brasília).
Lucas do São Paulo (Foto: Anderson Rodrigues / Globoesporte.com)Lucas bate bola e revela os segredos de seus dribles no EE (Foto: Anderson Rodrigues/Globoesporte.com)
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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Leão pede reforços, mas diz que não teme janela de transferências

Treinador do São Paulo perderá Denilson em junho, mas crê que este será o único jogador que irá sair no meio deste ano



Por Gustavo Serbonchini São Paulo

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O São Paulo renovou seu elenco no início desta temporada. Alguns jogadores chegaram, como Jadson, Fabricio e Osvaldo, e outros deixaram o grupo, como Dagoberto, Rivaldo e Marlos. Em julho, o Tricolor deve perder mais uma peça: Denilson. O jogador, emprestado até o meio do ano, terá que retornar ao Arsenal-ING no dia 30 de junho. Com esta possível perda, Leão já pede reforços para a disputa do Campeonato Brasileiro.
– Precisaremos de reforços para o Brasileiro. Mas vamos com calma e procurar por jogadores definidos – disse Leão.
A posição mais carente atualmente é a de volante. Com a saída de Denilson, Leão tem Casemiro e Rodrigo Caio neste momento. Fabricio, um dos reforços, ainda não se firmou e está novamente lesionado. Wellington, uma opção para o setor, segue em recuperação de cirurgia no joelho esquerdo e só volta ao time no fim do ano.
leão são paulo (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)Emerson Leão pede reforços para a disputa do Campeonato Brasileiro (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
Por enquanto, Denilson é o único jogador que está de saída. O time não tem nenhuma proposta neste momento por seus atletas. Por isso, Leão não se preocupa com a janela de transferências no meio de campo.
– A janela existe há muito tempo. Mas não temos tantos jogadores a ofertar para a Europa. Não revelamos tanto assim. O Lucas e o Neymar são realidades, e sempre serão buscados. É só chegar naquilo que as equipes pretendem e levar o jogador. Denilson não faz parte da janela – explicou Leão.

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Após 11 anos, Fabuloso 'estreia' no estádio onde nasceu para o futebol

Atacante, que ainda era apenas Fabiano em seu último jogo na casa da Ponte Preta, revela trajeto e histórias do início da carreira

O camisa 9 do São Paulo foi criado para o futebol no Moisés Lucarelli. Dos 17 aos 20 anos, frequentou o local diariamente. Mas o Fabuloso, artilheiro com fama internacional, atacante da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, jamais pisou no estádio da Ponte Preta. Lá, Luis Fabiano ainda é um garoto franzino e temperamental. E se chama Fabiano.
No início de carreira Luís Fabiano comprou um apartamento em Campinas (SP) (Foto: Bernardo Medeiros/ Globoesporte.com)O jogador nem havia mudado de nome quando esteve “em casa” pela última vez. Nesta quinta-feira, voltará ao palco onde começou depois de 11 anos, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Noite especial para quem caminhava 1,5 quilômetro da casa do avô Benedito até o estádio.
Fabiano chegou à Ponte Preta em 1997. O jovem ia a pé aos treinos e, no caminho de subidas e descidas, percorrido pelo GLOBOESPORTE.COM, tinha paradas obrigatórias. A primeira na banca de jornais, que hoje está fechada porque o dono adoeceu.
– Eu queria ver se tinha saído alguma notícia sobre mim (risos) – lembrou o atacante, que se emociona mesmo ao falar do primeiro apartamento, na Avenida Princesa D'Oeste.
Prédio onde o atacante morou, no início da carreira
(Foto: Bernardo Medeiros/ Globoesporte.com)
– Havia um prédio muito bonito no caminho para o estádio, e sempre que eu passava por ele, dizia: "Será que um dia vou ter condição de comprar um apartamento aqui?" Eu já namorava minha esposa e comentava com ela. Era meu grande objetivo, não imaginava chegar até aqui. Juntei dinheiro e comprei. Hoje está alugado, mas não vendo. É a marca da minha perseverança!
O último jogo do Fabuloso no Moisés Lucarelli foi o empate por 2 a 2 no Paulistão de 2001, já no São Paulo, mas ainda chamado de Fabiano. Depois, em razão dos dois xarás do Morumbi (o atacante Fabiano Souza e o volante Fabiano), adotou o Luis.
– A torcida da Ponte gritava “É, Fabiano!”. Hoje é estranho não ouvir o Luis. E meu avô (falecido em 2000), pessoa mais especial da minha vida, só presenciou o Fabiano – lamentou.
Castigo antibalada
Nesses 11 anos, o artilheiro só voltou ao Moisés Lucarelli para visitas. Funcionário do clube desde 1996, o administrador Odair Marcucci se impressiona com a tranquilidade do goleador, mas recorda que nem sempre foi assim. Ainda jovem, Luis Fabiano chegou a ficar de castigo numa operação antibaladas.
– Não tem jeito, né? Era garotão, começando a se destacar. Deixamos ele uns 10 dias no alojamento, sem poder sair, porque ficamos preocupados. Mas ele logo se adequou e arrebentou – entregou Marcucci.
Luis Fabiano e o avô Benedito (Foto: Comcept)
Numa dessas visitas, em 2006, Luis Fabiano não queria perder a forma nos dois meses de férias e escolheu um goleiro para servir de “sparring” enquanto chutava no gol. Ironia do destino. Era Denis, promessa de 19 anos e hoje seu companheiro no São Paulo.
Luis Fabiano e Avô (Foto: Divulgação / Comcept)– Quem não queria ver o Luis Fabiano chutar? Fui com outro goleiro e ele nos tratou muito bem. Ele era um ídolo – contou Denis, que, na ocasião, ganhou de presente uma luva e uma chuteira do Fabuloso.

O atacante admite que terá recordações especiais ao entrar no estádio nesta quinta. E, brincalhão, sabe que a idolatria dos fãs nas ruas tornaria o mesmo trajeto, que no século passado demorava 20 minutos, bem mais demorado se fosse refeito hoje.
– Acho que levaria umas duas horinhas, fácil (risos)!
Sorte do Fabuloso que dessa vez ele vai de ônibus.


– Acho que levaria umas duas horinhas, fácil (risos)!

Sorte do Fabuloso que dessa vez ele vai de ônibus.

Administrador do Estádio Moisés Lucarelli, Odair Marcucci, exibe quadros da época em que Luís Fabiano atuava no clube (Foto: Bernardo Medeiros/ Globoesporte.com)
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Real e Bayern se enfrentam em duelo de 'ansiosos' por um lugar na decisão

Espanhóis tentam reverter desvantagem após derrota na ida e quebrar um jejum de dez anos. Alemães sonham com final contra o Chelsea em casa

Por Agência de notícias Madri
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Após o jogão em Barcelona, no qual o Chelsea eliminou o time da casa com um empate por 2 a 2, chegou a vez de Madri. Real e Bayern de Munique disputam nesta quarta-feira, às 15h45m (de Brasília), no Santiago Bernabéu, o duelo entre as equipes mais "ansiosas" para garantir lugar na decisão da Liga dos Campeões. Enquanto os espanhóis tentam quebrar jejum de dez anos longe da decisão da competição continental, os alemães querem disputar a finalíssima em casa, na Allianz Arena, no dia 19 de maio, contra os ingleses. O GLOBOESPORTE.COM acompanha o jogaço em Tempo Real.
Cristiano Ronaldo treino Real Madrid (Foto: AP)Cristiano Ronaldo sorri em treino do Real Madrid: merengues motivados após vencerem clássico (Foto: AP)
O maior campeão da Champions, com nove títulos, conta com sua torcida para transformar o estádio em um caldeirão. Tudo para conseguir a vitória necessária para reverter o placar de Munique. O time de José Mourinho precisa de vitória por 1 a 0 ou com diferença igual ou superior a dois gols. O resultado de 2 a 1 para o Real leva o jogo para os pênaltis e qualquer outro classifica os alemães (veja os lances da ida abaixo).
Durante os últimos dias, o treinador português ficou atento para frear a euforia, principalmente depois da vitória por 2 a 1 sobre o Barcelona, no último sábado, mas revelou seu elenco não deixou o êxito subir à cabeça.
- Vejo minha gente tranquila, como tem que ser. Os vejo equilibrados. Não temos que provar nada para ninguém, só continuar trabalhando. No fim da temporada choraremos ou sorriremos todos - disse.
Na escalação para o confronto, Mourinho não deve apostar em nenhuma grande surpresa, mantendo a base que atuou contra o próprio Bayern e o Barcelona. A única novidade pode ser a saída do português Fábio Coentrão para a entrada de Marcelo na lateral esquerda. Outro brasileiro do elenco, Kaká, deve seguir no banco.
Bayern com as mesmas armas
Lutando para manter o bom retrospecto contra o Real - 11 vitórias em 19 jogos, com apenas seis derrotas - o Bayern de Munique tem como arma um treinador que conhece bem o adversário, já que Jupp Heynckes conquistou a própria Liga dos Campeões pelo time da capital espanhola, na temporada 1999/2000.
Com duas fortes opções pelos lados dos campos, o francês Franck Ribéry e o holandês Arjen Robben, o Bayern sabe que um gol fora de casa é importante para garantir a classificação, já que sofreu um na partida em Munique, o que pode ser decisivo no equilibrado confronto.
Treino do Bayern de Munique no Santiago Bernabéu (Foto: AP)Treino do Bayern de Munique no Santiago Bernabéu: armas prontas para a semifinal (Foto: AP)
A principal dúvida na equipe bávara é no meio-campo, já que Bastian Schweinsteiger se recuperou de lesão, mas tem apresentado dificuldades para ganhar ritmo de jogo. No último sábado, o camisa 31 atuou nos 90 minutos da partida contra o Werder Bremen, pelo Campeonato Alemão, por isso, ainda há esperança em tê-lo começando o jogo.
As opções para o treinador do Bayern é fazer a substituição simples pelo volante ucraniano Anatoli Tymoshchuk, para formar um meio-campo mais fechado, ou a pouco provável entrada de Thomas Müller, que entraria como armador do time. Para isso, Toni Kroos atuaria mais recuado.
Confira as prováveis escalações:
Real Madrid: Casillas, Arbeloa, Pepe, Sergio Ramos e Marcelo (Fábio Coentrão); Khedira, Xabi Alonso, Di María e Özil; Cristiano Ronaldo e Benzema. Técnico: José Mourinho.
Bayern de Munique: Neuer, Lahm, Boateng, Badstuber e Alaba; Luiz Gustavo e Schweinsteiger (Tymoshchuk ou Müller); Robben, Kroos e Ribéry; Gómez. Técnico: Jupp Heynckes.
Árbitro: Viktor Kassai (Hungria), auxiliado pelos compatriotas Gabor Erös e György Ring.
 
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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Após eliminação, Felipão admite: 'Vai ser difícil explicar para a direção'

Em xeque no comando do clube, técnico sabe que cobrança aumenta após derrota para o Guarani. Diretoria mantém apoio ao comandante

Em xeque no comando do clube, técnico sabe que cobrança aumenta após derrota para o Guarani. Diretoria mantém apoio ao comandante

Por Diego Ribeiro Campinas, SP
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Luiz Felipe Scolari nunca foi tão questionado em quase dois anos no comando do Palmeiras. A eliminação no Campeonato Paulista, depois da derrota por 3 a 2 para o Guarani, neste domingo, serviu para reforçar a tese de que o técnico deixou de ser unanimidade no clube. O tom da entrevista pós-derrota foi sereno para os padrões de Felipão, abatido depois de mais um revés. Mesmo assim, ele já anteviu o clima tenso que pode tomar conta do ambiente do clube.
– Controlar o vestiário e os jogadores não vai ser difícil. O difícil vai ser explicar mais uma derrota para a direção, e a direção explicar isso para os seus torcedores. Essa parte nunca é calma. O meu curso não muda, mas o pensamento da direção pode mudar. O Palmeiras tem um presidente que, se achar que a continuação do trabalho deve ser diferente, deve fazer o que acha melhor – avisou Felipão.
A pressão, claro, aumentou. Na saída do Brinco de Ouro da Princesa, torcedores gritaram contra o técnico, assim como já havia ocorrido no empate por 2 a 2 com o Comercial, no fim da primeira fase do Paulistão. Luiz Felipe Scolari afirma que deixa a diretoria à vontade para tomar a decisão.
– Tem de perguntar para a direção. Já gastaram milhões em indenizações com outros técnicos. Perguntem a eles.
Os dirigentes estão ao lado de Luiz Felipe Scolari, pelo menos no discurso oficial. O vice-presidente Roberto Frizzo descartou qualquer possibilidade de discutir a possível saída do técnico, e ainda reforçou que jamais pensou nessa hipótese desde que assumiu o cargo, no início de 2011.
– O Felipão é ótimo técnico, competente, sabe trabalhar e ainda vamos ter bons resultados nesse ano. Pelo menos até o fim do contrato, estamos com ele – afirmou Frizzo.
O contrato de Luiz Felipe Scolari vai até dezembro de 2012, e ele ainda tem Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro pela frente. Pela Copa do Brasil, o Verdão enfrenta o Paraná na próxima quarta-feira, no primeiro jogo das oitavas de final.
Felipão palmeiras derrota guarani (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)Felipão deixa diretoria à vontade para decidir se deve seguir no clube (Foto: Gustavo Tilio/Globoesporte.com)
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sexta-feira, 20 de abril de 2012

‘Mercadón’: Libertadores dá opções de negócios aos clubes brasileiros

De apostas a certezas, equipes sul-americanas oferecem alternativas para o mercado nacional antes do Brasileirão 2012

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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pabon e freitas Atletico Nacional x peñarol (Foto: AP)Dorlan Pabón, do Nacional-COL, é o goleador da
Libertadores da América (Foto: AP)
Orión, Bonet, Insaurralde, Lisandro López e Emiliano Papa; Ledesma, Matias Rodríguez, Macnelly Torres e Riquelme; Cvitanich e Pabón. Dá um time dos bons. Todos eles, e outros tantos, são nomes que circulam pela Libertadores da América e que se apresentam ao mercado brasileiro, mais rico do que o dos vizinhos, como alternativas de contratação. De apostas a certezas, há atletas capazes de matar a carência dos clubes por aqui.
O destaque ganho por eles no continente deixou de ser impeditivo para que venham ao Brasil, pelo menos quando se trata dos principais clubes brasileiros. O Inter é um caso exemplar. Tem, em seu elenco, quatro jogadores com passagens pela seleção argentina: D’Alessandro, Dátolo, Guiñazu e Bolatti. Todos poderiam escolher entre os principais clubes de seu país. Mas jogam no Brasil, onde ganham mais.
Ou seja: se algum dos gigantes brasileiros quiser buscar um gringo, terá uma vantagem natural na concorrência. Para facilitar a vida dos olheiros, o GLOBOESPORTE.COM analisou o elenco dos clubes dos países vizinhos, observou o rendimento deles na Libertadores e pediu a opinião de jornalistas para formar uma lista de possíveis reforços. Há jogadores indiscutíveis, caso de Riquelme, e apostas mais arriscadas. Confira abaixo.
header goleiros (Foto: arte esporte)
orion boca juniors (Foto: Reuters)
Agustin Orión (Boca Juniors) – É um dos goleiros mais expressivos dos últimos anos no futebol argentino. Passou por três clubes de forte pressão: San Lorenzo, Estudiantes e Boca Juniors. Aos 30 anos, embora não seja unanimidade, vive um dos momentos mais sólidos da carreira. No ano passado, teve a melhor média da história do Campeonato Argentino ao sofrer apenas seis gols em 19 partidas. É o comandante da defesa do Boca na Libertadores, com somente três gols levados. Goleiro de bom posicionamento e eficiente nas saídas de bola, é uma opção cara, mas de risco pequeno.
Marcelo Barovero (Vélez Sarsfield) – O goleiro titular do Vélez Sarsfield demorou a marcar presença como um dos principais jogadores da posição no país. Aos 28 anos, ele foi uma referência do clube na ótima campanha da primeira fase da Libertadores, consolidando aquilo que havia feito em temporadas anteriores – em 2008, foi o arqueiro menos vazado do Campeonato Argentino. “É um goleiro que raramente erra”, resume Juan Pablo Mendez, do jornal “Olé”.
Johnny Herrera (Universidad de Chile) – Talvez não seja loucura dar uma segunda chance a Johnny Herrera no futebol brasileiro. Afinal, lá se vão mais de cinco anos desde a passagem apagada do goleiro pelo Corinthians. No Universidad de Chile, ele é visto como referência, e isso não é pouca coisa. Foi campeão da Sul-Americana de 2011 pelo time andino sem sofrer sequer uma derrota. Acabou eleito o melhor goleiro do continente pelo jornal uruguaio “El País”. É um jogador ágil, por vezes espalhafatoso, e costuma colecionar polêmicas fora de campo. Está com 30 anos.
Sebastián Torrico (Godoy Cruz) – Uma opção mais barata, e também mais arriscada, é Sebastián Torrico, do Godoy Cruz. Apesar dos 12 gols sofridos na Libertadores, tem razoável cartaz na Argentina. “Tem boa velocidade com as pernas e bom salto”, comenta Alan Yajia, da Rádio Paternal de Buenos Aires. Quem optou por Torrico como titular do Godoy Cruz foi Nery Pumpido, ex-goleiro da seleção argentina e atual treinador do clube. O jogador tem 30 anos. Também defendeu o Argentinos Juniors.
header laterais (Foto: arte esporte)
Miguel Samudio comemora gol do Libertad contra o Nacional na Libertadores (Foto: AFP)
Miguel Samúdio (Libertad) – Se algum clube se interessar pelo lateral-esquerdo Samúdio, terá que ter consciência imediata de que contratá-lo não é uma tarefa exatamente simples. O Corinthians que o diga. No ano passado, o clube paulista tentou adquirir o jogador, sem sucesso. Não quis bancar os mais de R$ 6 milhões pedidos pelo Libertad, do Paraguai. Samúdio faz sua segunda boa Libertadores consecutiva pelo clube do Paraguai – classificado para as oitavas de final como primeiro colocado do Grupo 5, à frente do Vasco. No ano passado, o lateral foi um dos responsáveis pela eliminação do Fluminense nas oitavas de final da disputa. Fez um dos gols da vitória de 3 a 0 em Assunção. Tem 25 anos.
Emiliano Papa (Vélez Sarsfield) – Tiro quase certo. Aos 29 anos, virou uma referência do Vélez Sarsfield. Além da competência como lateral-esquerdo, joga como volante. Tem experiência, incluindo passagens pela seleção argentina, e combatividade. É admirado pela torcida do clube que defende pela segunda vez, após passagem apagada em 2006. Foi formado no Rosario Central. Tem dois títulos do Torneo Clausura. Vasco e Atlético-MG sondaram o jogador no passado.
Facundo Roncaglia (Boca Juniors) – Caso algum clube brasileiro esteja sofrendo com infiltrações pelo lado direito de sua defesa e precise de uma solução para ali, pode olhar com carinho para a casa amarilla, sede do Boca Juniors. É o lugar onde treina Facundo Roncaglia, zagueiro de origem, mas deslocado para a lateral direita na atual temporada. Foi por ali que ele atuou nas duas partidas contra o Fluminense na Libertadores – derrota de 2 a 1 na Bombonera e vitória de 2 a 0 no Engenhão. O jogador é jovem, apesar de experiente, com passagens também pelo Estudiantes e pelo Espanyol, de Barcelona. Tem 25 anos.
carlos bonet paraguai (Foto: agência Getty Images)
Carlos Bonet (Libertad) – Os tempos de crescimento do Libertad coincidem com o fortalecimento de alguns jogadores. Bonet é quase um sinônimo da equipe paraguaia. Símbolo de polivalência, ele já era uma das referências da equipe na Libertadores de 2006, na campanha que resultou em classificação para as semifinais da disputa, com eliminação para o Inter. E ele jogava como lateral-direito. Depois, foi deslocado para o meio – como volante e até como criador. É figura costumeira na seleção paraguaia. O porém: já tem 34 anos.
Clemente Rodriguez comemora gol do Boca sobre o Estudiantes (Foto: AFP)
Clemente Rodríguez (Boca Juniors) – É mais um caso de jogador que atua preferencialmente como lateral (no caso dele, pela esquerda), mas que também pode ser deslocado para o meio. Aos 30 anos, Clemente Rodríguez faz parte de uma defesa que virou exemplo de solidez na Argentina. Além do Boca, ele defendeu Spartak Moscou, Espanyol e Estudiantes. Disputou a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, mas só foi a campo uma vez no time de Diego Armando Maradona. Em 2007, foi tricampeão da Libertadores pelo Boca, como titular, batendo o Grêmio no Olímpico por 2 a 0 – já havia vencido o torneio em 2001 e 2003.
header zagueiros (Foto: arte esporte)

lisandro lopez zagueiro argentina e arsenal (Foto: Agência AFP)
Lisandro López (Arsenal) – Em 2011, em jogo contra o Olimpo, Lisandro López foi até a área do rival. Era um escanteio. Em tese, ele estava lá para aproveitar seu quase 1,90m em algum golpe de cabeça. Acabou fazendo, de bicicleta, de primeira, um dos gols mais bonitos do ano em todo o planeta – o que lhe rendeu a indicação ao Prêmio Puskas, no qual foi superado por Neymar e sua pintura sobre o Flamengo. Com apenas 22 anos, é um zagueiro promissor, titular do Arsenal. Vale apostar nele.
Juan Manuel Insaurralde (Boca Juniors) – Uma das grandes afirmações do Boca Juniors em seu período de novo fortalecimento é Juan Manuel Insaurralde. Aos 27 anos, ele é a base de uma defesa extremamente sólida. Acompanha o veterano Schiavi, ex-Grêmio, na dupla de zaga xeneize. Faz mais de ano que o clube de Buenos Aires não perde com os dois jogando juntos – na derrota de 2 a 1 para o Fluminense, Schiavi estava fora. Ex-jogador de Newell’s Old Boys e Chacarita Juniors, Insaurralde tem chances de jogar a Copa do Mundo de 2014. É um atleta muito valorizado – consequentemente, caro.
Diego Luis Braghieri do Lanús e Vagner Love do Flamengo (Foto: AP)
Diego Braghieri (Lanús) – A derrota de 3 a 0 para o Flamengo, na última rodada da fase de grupos da Libertadores, não deve servir de parâmetro para o sistema defensivo do Lanús. O time argentino não havia sofrido gols em três dos cinco jogos anteriores. E, em parte, graças a Diego Braghieri, de 25 anos. Está longe de ser uma sumidade técnica, mas é um jogador aguerrido, com capacidade para evoluir. É uma aposta mais barata do que Lisandro López e Insaurralde. Ele também defendeu o Rosario Central.
Pablo Frontini (Bolívar) – Caso algum clube brasileiro tenha pouco dinheiro, carência de líderes e consciência de que não vai contratar um craque, Pablo Frontini, do Bolívar, pode ser uma boa opção. Aos 28 anos, o argentino chegou à Bolívia depois de ser revelado pelo River Plate, perambular por clubes menores de seu país e tentar a sorte no Chipre. Faz uma boa Libertadores pelo Bolívar, classificado às oitavas de final como segundo colocado do Grupo 3. Tem bom posicionamento e sabe se antecipar às jogadas. É pouco técnico.
header volantes (Foto: arte esporte)
Aranguiz gonzalez  universidad do chile x penarol (Foto: Reuters)
Charles Aránguiz (Universidad de Chile) – Com 23 anos, Charles Aránguiz é um atleta no qual apostar provavelmente não será má ideia. Titular do Universidad de Chile, o jogador foi apontado pela Pluri Consultoria como um dos 25 mais valiosos do continente – foi o único chileno na lista. É um volante que marca forte e sai bem para o ataque, com boa qualidade no passe. Também defendeu o Colo Colo, rival de La U no país, além de Cobreloa e Cobresal e do Quilmes, da Argentina. Foi eleito o melhor jogador da decisão da Sul-Americana de 2011.
Pablo Ledesma (Boca Juniors) – A tradição da linha de quatro meio-campistas na Argentina permitiu que Pablo Ledesma ganhasse características tanto de marcação quanto de criação. Pode jogar como segundo volante ou como articulador mais recuado. Faz muitos gols. É especialista em jogadas de bola parada. Aos 28 anos, é um jogador muito experiente, com passagem de três anos pelo futebol italiano, no Catania. Tem nove títulos pelo Boca, incluindo uma Libertadores.
Matías Rodríguez (Universidad de Chile) – Um dos destaques de La U está a um passo da seleção argentina. E como lateral-direito. O argentino Matias Rodríguez é mais um caso de jogador polivalente. Dependendo do esquema, pode atuar mais pelo flanco ou mais centralizado. É lateral e volante – até como zagueiro já atuou. Aos 26 anos, tem passagens por dois dos principais clubes do continente: o Boca Juniors, da Argentina, e o Nacional, do Uruguai.

somoza ortigoza boca juniors x san lorenzo (Foto: AFP)
Leandro Somoza (Boca Juniors) – Jogador de experiência e liderança. É peça importante no meio-campo do Boca Juniors, mas sofre com uma lesão que deve deixá-lo fora dos gramados até maio. Tem forte capacidade de marcação e também sabe chegar ao ataque. Foi dele o gol marcado contra o Fluminense na derrota de 2 a 1 na Bombonera, pela Libertadores. Já tem 31 anos. Vestiu a camisa da seleção argentina e também defendeu Villarreal e Betis, da Espanha, além do Vélez Sarsfield, com quem ganhou dois Clausuras.

header meias (Foto: arte esporte)
Damián Lizio (Bolívar) - Rápido, usa a habilidade com o pé direito para se desvencilhar dos adversários em um pequeno espaço. Cai bastante pelos lados do campo e parte para cima sempre com dribles curtos. Uma das principais jogadas é a chegada pela lateral, seja direita ou esquerda, penetrando na área e buscando um companheiro em boa condição. Apesar dos 22 anos, já passou por River Plate, Córdoba e Anorthosis, além do Bolívar. Tem um gol na Libertadores - um golaço, por cobertura, marcado contra o Universidad Católica na última terça-feira
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macnelly torres atletico nacional (Foto: EFE)
Macnelly Torres (Nacional-COL) - Costuma jogar de frente para o gol, controlando as principais ações ofensivas do time. Macnelly é dono de lançamento preciso e passes que deixam seus companheiros na cara do gol. Apesar de também cair pelos lados do campo, geralmente frequenta a faixa central. Arrisca chutes potentes de fora da área com o pé direito e já deu trabalho ao Palmeiras quando defendia o Colo Colo. Aos 27 anos, também rodou por Junior Barranquilla e Cúcuta, da Colômbia, e San Luís, do México. Foi especulado em alguns clubes brasileiros, mas ficou marcado por uma polêmica declaração sobre o interesse do Vasco, questionando a grandeza do time carioca. Também foi apontado na mídia chilena como pivô de uma dicussão com o treinador do Colo Colo, o argentino Diego Cagna.
Diego Valeri (Lanús) - O meia é quem puxa o ritmo do Lanús em campo. Destaca-se pela habilidade e pelas assistências. Foram dele, inclusive, dois dos passes para os gols nas vitórias por 1 a 0 e 2 a 0 sobre o Emelec, pela terceira e quarta rodadas da primeira fase. Marcou uma única vez: na goleada por 6 a 0 sobre o Olímpia. Aos 25 anos, destro, conduziu bem o time em campo com boas jogadas e ajudou o Lanús a se classificar com a melhor campanha do Grupo 2. No entanto, em algumas situações costuma sumir um pouco do jogo. Além dos argentinos, Valeri já defendeu Almería, da Espanha, e Porto, de Portugal.
Augusto Fernandez gol Velez Sarsfield (Foto: AP)
Augusto Fernández (Vélez Sarsfield) - Boa opção pelo lado direito do campo, o meia costuma aparecer com frequência no ataque e dar opções de gol. Destro, distribui bem o jogo e chuta com muita força. Costuma balançar a rede com frequência. Nesta Libertadores, porém, marcou uma única vez. Aos 26 anos, já defendeu o River Plate e o Saint-Ettiene, da França.
Juan Román Riquelme (Boca Juniors) - Maestro e líder do Boca Juniors, o argentino, de 33 anos, é o principal articulador do meio de campo da equipe. Com habilidade e experiência, conduz bem a bola, cadenciando a partida. Os chutes e cobranças de faltas são armas infalíveis. Na vitória sobre o Zamora, na La Bombonera, ajudou a equipe a vencer por 2 a 0 com um dos gols da partida. Sempre incluído nas listas de transferências dos times brasileiros, Riquelme é uma boa opção para o meio. Além do Boca, já defendeu o Villareal e o Barcelona, ambos da Espanha.
header atacante (Foto: arte esporte)

Dorlan Pabón (Nacional-COL) – Seja jogando como meia de chegada à frente, seja atuando como atacante, Dorlan Pabón mantém uma característica: a capacidade de fazer gols. Ele é o artilheiro da Libertadores de 2012, com sete gols, e foi um dos alicerces do Atlético Nacional, clube que defende desde 2010, na boa campanha da primeira fase. O jogador colombiano alia velocidade, força e chute potente. E é jovem: 24 anos. Pode ser um grande achado para os clubes brasileiros. Tem passagens pela seleção de seu país.
Emanuel Herrera (Unión Española) – É argentino o principal destaque do Unión Española na Libertadores. Mas foi no Chile que Emanuel Herrera se encontrou. Depois de se destacar pelo Deportes Concepción, chegou no início do ano ao novo clube. E desandou a fazer gols. São oito no campeonato local e outros cinco na Libertadores. Com 25 anos, 1,82m e 84kg, o jogador vem chamando a atenção pelo oportunismo e pela versatilidade. Faz gols de cabeça e com os pés, em chutes fortes ou colocados.
Junior Fernandes (Universidad de Chile) – Um dos melhores nomes do Universidad de Chile na Libertadores tem apenas 23 anos. Junior Fernandes é uma boa aposta. É um jogador de área, bom de cabeceio, mas também ágil na movimentação. Boa parte de seus gols nasce de jogadas em profundidade, nos quais ele parte para cima da zaga – ou aposta corrida com ela. Um eventual interessado brasileiro deve ter a concorrência estrangeira. O Catania, da Itália, já observou o atleta.
Cvitanich - Fluminense x Boca Juniors (Foto: EFE)
Darío Cvitanich (Boca Juniors) – Não custa sonhar. Mas contratar um dos comandantes ofensivos do Boca Juniors está longe de ser simples. É uma questão que vai além da valorização natural que ele teve no clube xeneize. O que pega mesmo é que Darío Cvitanich, de 27 anos, pertence ao Ajax, da Holanda, e está emprestado ao Boca, que possui preferência de compra. Para alguém se intrometer na história, terá que oferecer muito dinheiro. O atacante, parceiro do “Tanque” Silva no ataque do gigante argentino, também tem nacionalidade croata. Um pequeno detalhe: jamais perdeu uma partida com a camisa do Boca. Ele não esteve em campo na vitória de 2 a 1 do Fluminense na Bombonera. Mas esteve no troco – fez um dos gols do triunfo de 2 a 0 no Engenhão.
Matias Alustiza gol Deportivo Quito (Foto: EFE)
Matías Alustiza (Deportivo Quito) – Matías Alustiza é mais um jogador que tenta a sorte continente afora depois de não brilhar como gostaria em seu país. Aos 27 anos, o jogador defende o Deportivo Quito, do Equador, e é um dos goleadores da Libertadores da América. Ele marcou quatro vezes em um único jogo, na goleada de 5 a 0 sobre o Chivas, na última terça-feira – antes, havia marcado outros dois no torneio. É um jogador rápido, de drible fácil e chute forte. Mas é baixo: tem 1,67m. Jogou também por Chacarita Juniors e Arsenal, da Argentina, e Albacete e Xerez, da Espanha.
 
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